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Fundos Pensões

Fundos Pensões
A gigante mineradora Vale anunciou hoje que um grupo foi associada a fundos de pensão eo banco de desenvolvimento do estado do Brasil para um fundo para financiar projetos de reflorestamento no país, que terá um capital inicial de 605 milhões de reais ( 345,7 milhões de dólares).

O objetivo do fundo é financiar projetos produtivos de empresas brasileiras em seus planos incluem o reflorestamento de áreas destruídas, principalmente na Amazônia, disse em uma conferência de imprensa o presidente Roger Agnelli, da Vale, o maior produtor e exportador mundial de ferro.

Os patrocinadores do fundo é proposto como meta para reflorestar uma área de cerca de 2020 pelo menos 450 mil hectares, dos quais 150 mil florestas industriais, principalmente de eucalipto para produção de celulose e papel.

O fundo terá recursos no valor de fundos de pensão de estatais Petrobras (Petros) e Caixa Econômica Federal (Fucef) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), braço financeiro do governo brasileiro para projetos produtivos e infra-estrutura.

Seria o accionista maioritário, com cerca de 40% das contribuições e do BNDES daria outros 20%.

Bottom line, conforme Agnelli, ainda sob análise da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil.

Parceiros na iniciativa está também a tentar encontrar outras empresas brasileiras e os investidores em países como o Bahrein, Japão e China já manifestaram interesse em investir em projetos na Amazônia.

O projeto terá como base o Vale Florestal, uma iniciativa lançada pela Vale há três anos e já plantou 24,5 milhões de árvores em uma área de cerca de 70 mil hectares pertencentes a 41 fazendas que foram alugadas pela mineração.

Apesar de o objectivo ecológico do fundo, os parceiros acreditam que o mecanismo pode proporcionar retornos reais de entre 8% e 10% ao ano.

"Para um fundo de pensões é essencial que o retorno do projeto. Cuidamos do dinheiro de pensionistas e temos de garantir que as pensões são pagas depois", disse o presidente da Petros, Wagner Pinheiro.

O retorno viria da venda de eucaliptos e outras espécies que são cultivadas para o papel ou a madeira de árvores que são explorados de forma sustentável.

Segundo Agnelli, no Brasil existe uma escassez de madeira com procedência legal de quase dois milhões de metros cúbicos por ano.

 

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